(Comunhão – Interação – Cooperação)

Texto: João 17:21-23
“a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”.

A Unidade nos faz mais fortes

Comenta-se que na antiguidade, os reis das diferentes nações temiam mais aos exércitos de gafanhotos que a um exército de homens armados. Em Pv 30:24 eles são considerados mais sábios que os sábios. Os gafanhotos não andam sozinhos. Avançam enfileirados em bandos. Um só seria esmagado, mas um bando se tornava invencível. Chamados de exército de Deus em Joel 2:25.

A sabedoria dos gafanhotos se reflete na unidade e na intenção de manter-se unidos ao bando a que pertencem, não por imposição externa, mas porque são sábios. Não têm rei; contudo, todos saem em bandos. Uma coisa é que te obriguem a ser parte de um grupo, outra é quando tua própria natureza te diga: eu sou mais forte quando me uno aos demais.

O que o Senhor quer nos dizer com isso, é que igual aos gafanhotos nós também pertencemos a um corpo, onde Cristo é a Cabeça, e Ele quer fortalecer nossa unidade, porque a unidade nos faz mais fortes. Pertencer ao corpo de Cristo não se trata de uma unidade forçada, mas de uma unidade espontâneo, com entendimento de que sendo um corpo em Cristo,  todos nós necessitamos uns dos outros para sermos Corpo.

Falando desse corpo, o apóstolo Paulo em 1 Co 12:14-27, “Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.  Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? (…) E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. (…) De maneira que, se um membro padece,  todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.”

Uma das coisas que creio que Deus quer tratar e curar, neste tempo, no meio do seu povo é a falta de unidade.

A igreja local não é reino individual de ninguém.  Não é um trabalho feito para engrandecer a quem quer que seja. O que se faz para Deus deve ter a intenção de engrandecer somente a Ele.

Membro sadio se alegra quando não foi ele quem fez,  mas outro membro do corpo quem realizou.

Porque se a boca não faz, mas o fez a mão, a boca tem que se alegrar pelo que a mão fez.

1Co 3:6,7  diz que um planta, outro rega, mas Deus é quem faz crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento.

Quem assim pensa tem sentido de unidade. Não planta nem rega para si, mas para deixar um legado.  Quem tem sentido de unidade celebra o avanço dos demais membros do corpo. Quando agradeço a Deus pelo crescimento daquele irmão, daquele pastor, daquela congregação e entendo o crescimento deles como meu crescimento, isto demonstra que tenho um conceito claro do evangelho como um corpo operando na terra, chamado igreja.

TÓPICOS PARA REFLEXÃO:

1. Que lição aplicada às relações internas de sua igreja, você retira da sabedoria dos gafanhotos?
2. Que lição aplicada à relação entre sua igreja e a CIBUC, você retira da sabedoria dos gafanhotos?
3. Que lição aplicada à relação entre sua igreja e as demais igrejas filiadas à CIBUC você retira da sabedoria dos gafanhotos?

Pr. Belmiro Monroe
Capelão CIBUC